27.2.10

a queda perfeita, a descida inocente, a decadência humana, o declínio forçado, o teu débil poder de tentar ascender. se soubesses aprender a cair, saberias subir. entretanto, observo-te nesse ponto, no chão magoado. viro a cara, piso-te os olhos, deixo-te aí. era verdade, nem a meus ombros chegaste. pobre monstro, aí deitado. apanha o próximo comboio e vai-te embora.

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