
hoje, tu chegaste de manhã. acendo um cigarro mal acordo, vá eu sufocar de ansiedade. arrancaste-me esse prazer matinal num piscar de olhos. reconfortamos os ultimos dias com palavras de amor e saudade. é como se aquele momento só apagasse os meus ultimos pensamentos. apagasse as ultimas garrafas, apagasse os ultimos três maços e deixasse o amor ao fundo da cama. não almoçamos, saímos só para ir às memórias e tu dás-me este amor que eu nunca mereci. tu não és uma ilusão, eu é que nunca existi.
1 comentário:
oh mariana, gostei tanto mas tanto deste texto (e do primeiro, a que deste este como continuação) :)
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