hoje traz um blusão e uma camisa azul por baixo, as calças pretas prendem a camisa que usa. a sua figura está cada vez mais esguia e o seu olhar cada vez mais afastado, imponente. as sardas estão fixadas à sua pele e eu tento descrevê-lo o melhor que sei mas a sua magnitude é-me transmitida e eu não a consigo acompanhar. misterioso, imponente, magnânimo na noite. mantenho-me sentada no banco que esta rua sustenta, mais desajeitada que o seu nariz, vejo-o a sentar-se à minha beira. sustentamos a noite e nenhuma palavra daremos um ao outro, iremos só manter a nossa escuridão por cá e procurar um lugar.
para: Ian Curtis
2 comentários:
(':
LINDO
Enviar um comentário