aparece e não desapareças, fica e não vás. sei esperar, aprenderei a jejuar.
10.2.10
nunca fui de conseguir completar uma página com palavras, nunca fui de chegar ao fim de uma folha e dizer: consegui. deixo sempre a caneta destapada, de modo a secar. entorno a tinta, de modo a cair. rasgo a folha, de modo a partir. assim... deixar partir o mal. já que o mal predomina, porque não deixar uma folha rasgar? fecho os olhos, de modo a dormir. lembro-me de um vicio, saco de um isqueiro. lembro-me que hoje não dá, então entorno-me na cama. deixo espalhar o imundo e eis aí que lembro-me em deixar acabar uma página e deixar ouvir o piano. de modo, a deixar completar mais um dia. um quotidiano, medonho por si.
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