1.9.09

hoje só queria escrever os teus olhos, os teus lábios, a tua voz, o teu amor. não sei se estou a pedir muito ou se estás a perceber. estiveste ainda nem há cinco minutos aqui sentado aonde eu estou, eu só queria puder descer as escadas e ir ao teu encontro. queria fazer de nós dois velhos vagabundos, a dançar enquanto nos perdemos um no outro ao som da valsa dos loucos, naquela rua. na rua perdida, perdida de amores. era tão bom sermos só nós dois aqui, neste mundo em que somos nós os loucos. neste mundo de ardor. neste mundo em que somos os loucos que fugimos à regra. era tão bom eu puder escrever em ti. óh, nem sabes o quanto eu gosto de escrever em ti, com a tinta que nunca seca, com os corações que nunca morrem. eu sei que nunca vamos morrer, morrer em vão.
p.s: isto já é uma carta meu amor, não te esqueças de a levar quando voltares. nunca te esqueças, nunca o nosso romance será em vão, nunca neste lugar.

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