
hoje, digo-te mais uma vez, que é como acordar e ver o sol a nascer ao fundo da cama. levantar-me, vestir aquele vestido de ontem, abrir a porta de casa e correr em direcção ao mar. gosto sempre de relembrar as noites passadas, por muito banais que sejam, como passar a noite agarrada a ti a ver as ondas explodir exultantes. só agarrada a ti, mais nada. eu gosto tanto de coisas banais, eu gosto de ser banal, de ser mais uma de cabelos loiros a brilhar ao sol, a correr pela praia. gosto das tuas palavras banais, do nosso romance igual a tantos outros, de tu seres igual a tantos outros mas o brilho dos teus olhos e da tua alma de nada é igual e o brilho, eu não gosto que seja banal.
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