4.7.09


é como naquele dia que morreste, em que o céu caiu e o mar abriu. não vi mais que nada, ouvi só gritos mudos. tentei descrever, todos os dias. tentei até escrever os dias no meu corpo, não passaram a ser mais que pecados de tinta morta. a tinta que secou nas minhas veias, a qual em outrora escreveu poemas e serviu mãos ardentes. secou tanto como as flores que deixaste na entrada. agora, em cada segundo que passa, repito ''o tempo cura tudo'' mas passaram-se anos e eu só fugi. agora, é só tinta preta derramada sobre papel.

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